Estrutura e Capacitação: dois dos desafios para um Turismo do Café no Brasil

As andanças do Projeto Umami no Eixo Cafeeiro da Colômbia nos levaram a diversas reflexões sobre a viabilidade de promover o turismo em regiões produtoras de café aqui no Brasil. 

A flânerie pelas cafeterias de Buenos Aires contribuiu para a percepção de que um novo olhar do brasileiro sobre seu próprio café é parte essencial da construção de uma identidade que permita uma experiência turística legítima dentro das nossas fronteiras tupiniquins.

Ambas as experiências nos lembram que a estrutura (infraestrutura, macroestrutura...) e capacitação da cadeia do café para a inserção no turismo são desafios e passos essenciais se queremos construir uma cafeicultura visitável, experimentável por meio da atividade turística.

Divagando sobre esse tema, começamos um brainstorming na comunidade Rede do Café, no Peabirus. Vale a pena conferir alguns pontos de vista levantados por pessoas que estão em gerações, lugares e funções diferentes da cadeia:


Oportunamente, enquanto falávamos da necessidade de capacitar, também foi publicada a agenda de cursos do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) da Regional Sul de Minas, e um dos cursos oferecidos em julho é uma capacitação em Turismo Rural. Aqui, a agenda completa.

De quebra, pra se deliciar, vale conferir o Café Sertanejo retratado por Ensei Neto, o Café Cabeludo, o Café de Pedra... exemplos que como a cultura do nosso sertão se mistura com o café e essa bebida turva ninguém coa.

Pequenas ações, pequenas idéias, conectadas, constróem redes de alcance imprevisível.


Texto por Helga Andrade

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